Alessa faz seu recital no auditório da FASM


Alessa faz seu recital com seus projetos musicais.

Quinteto Dela
Funkalleros
Estatuto da Gafieira
Jingle Belas
+ 28 músicos convidados!


Único e imperdível! Gostaria muito que vocês fossem!

Serviço:

Rua Emílio Ribas, 89 - auditório da FASM - Perdizes - São Paulo




| Blog Fino da Bossa: Alessa faz seu recital no auditório da FASMCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Vida Besta - Entropia Jazz Bar


Mais uma do Galvão - Vida Besta


| Blog Fino da Bossa: Vida Besta - Entropia Jazz BarCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Malvados - Quadrinhos dos anos 10


malvados.com.br


| Blog Fino da Bossa: Malvados - Quadrinhos dos anos 10Compartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Perfomance Preto no Branco


Preto no Branco é uma performance multimídia em processo que engloba criação de vídeos e imagens gráficas, grafitti e stencil, apresentações ao vivo em eventos de caráter experimental e interativo.
Como parte do Projeto Integração São Paulo-Québec, vai realizar nova apresentação no Sesc Pinheiros em Sâo Paulo no dia 13 de abril, com a participação do músico Wilson Sukorski.

Criação e performance: Rogério Borovik e Samira Br
Música ao vivo: Wilson Sukorski
computação estética: Paulo Costa
VJ: Bruna Callegari
Câmera: Rafael Buosi

Sesc Pinheiros
Rua Paes Leme, 195
13 de abril 2011, 19h
+ infos: Facebook


| Blog Fino da Bossa: Perfomance Preto no BrancoCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Feik - Graffiti

Passei grande parte da minha adolescência vendo os muros do bairro onde morava sendo coloridos pelo Zé Augusto (conhecido como Feik). Hoje além de intervenções urbanas o artista elabora cenografias. O cara manda muito bem nos traços.

Fique de olho! Em breve em um muro perto de você.



2884387615_587a6289af
O talento de José Augusto Frasão para a arte começou cedo, fazendo desenhos em folhas do caderno da escola. Na 8a. série, conheceu a pichação – no início escrevia “enigma” e “sem nexo”, passou para “salmos”, “estopa” e apartir dai formou a crew IP “inimigo público” e, em 98, escreveu “feik”, dando origem a seu apelido. Nessa época, passou a fazer desenhos de extra-terrestres. Na evolução dos seus traços, os  ETs foram ficando cada vez mais deformados, tornando-se o que Feik chama de vermes. Os desenhos muitas vezes vêm acompanhados por nomes de políticos – “a doença do país”, como diria. Os vermes são também uma metáfora do próprio grafite, que “se espalha como uma epidemia”. 

Seus vermes imaginários – que nunca se repetem – habitam as paredes da cidade com cores e formas para lá de criativas. 

3176958644_52e7f24dcf
Fonte: http://colecionavel.wordpress.com

Saiba mais em:

http://www.fotolog.com.br/feik

http://www.flickr.com/photos/feik_ip/

Facebook - Feik

Feik também faz parte do acervo da Concreto Art


| Blog Fino da Bossa: Feik - GraffitiCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

70 anos de humor - Mussum

No aniversário de Mussum, o Guia da Semana comemora mostrando detalhes da carreira deste inesquecível humorista.

Foto: Divulgação/Arquivo
 
Zacarias, Mussum, Didi e Dedé nos áureos tempos do programa Os Trapalhões.

Um negão alegre e malandro, adorador de cachaça e ativo participante de uma boa roda de samba. Esse era Antônio Carlos Bernardes Gomes, ou, simplesmente, o Mussum. Um dos astros do grupo Os Trapalhões, exibido pela Rede Globo entre as décadas de 70 e 90, o humorista teria completado 70 anos de idade no dia 7 de abril deste ano. Nascido no Morro da Cachoeirinha (Rio de Janeiro), o 'trapalhão' não resistiu a um mal-sucedido transplante de coração e faleceu em 29 de julho de 1994, aos 53 anos.

Didi, Dedé, Zacarias e Mussum formavam Os Trapalhões . Ao último, cabia o papel de malandro do grupo: Mussum encarnava um carioca nascido no morro da Mangueira, orgulhoso de ser negro e doido por cachaça, chamada singelamente por ele de "mé". O DVD da trupe, à venda no site da Globo Marcas, continua entre os mais vendidos do site desde quando foi lançado, em 2009.

Foto: Divulgação

O humorista também ficou conhecido por, espirituosamente, inventar palavras e jargões que ficaram bastante famosos, como "Cacildes" e "Forévis". E qual fã do grupo que não se lembra de bordões engraçados como "Quero morrer pretis se eu estiver mentindo", "Crioulo é a tua véia", "Preto é teu passadis" ou "Vou me pirulitarzis" ditos pelo poeta da Magueira?

Cantando e encantando

Foto: Divulgação / Arquivo
O LP Clima Total, do grupo Os Originais do Samba, foi lançado em 1979.

Mas se engana quem pensa que a carreira do humorista começou em Os Trapalhões. Antes de trabalhar no programa, Mussum era músico do grupo Os Originais do Samba, com quem gravou 12 LPs e ganhou três discos de ouro. Nesse período, já havia participado do programa de humor Bairro feliz, da TV Globo, em 1965 e ainda servia ao Exército tendo, por isso, que se apresentar escondido para não ser reconhecido pelos superiores que não aprovavam sua carreira de comediante.

Segundo o site Memória Globo, foi durante a participação no Bairro feliz que ele ganhou o apelido de "mussum" - um peixe preto, sem escamas - dado pelo humorista Grande Otelo, pois Antônio Carlos sempre se apresentava barbeado e com a cabeça raspada. No ano de 1967, Mussum chegou a ser um dos alunos de Chico Anysio na Escolinha do Professor Raimundo, na época exibida pela TV Tupi. Foi lá que criou, aconselhado por um redator, o jeito de falar que se tornaria sua marca registrada, quando pronunciava todas as palavras com a sílaba "is" no final, dizendo coisas como "Portuguesis" ou "Aritmetiquis".

Ao lado do grupo Os Trapalhões, Mussum também participou de cerca de 35 filmes, entre os quais Os Saltimbancos Trapalhões (1981), Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987) e O Casamento dos Trapalhões (1988). Segundo dados da Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes), juntos, os filmes do quarteto de sucesso levaram mais de um bilhão de pessoas aos cinemas, com vários deles presentes na lista das 20 maiores bilheterias do cinema nacional.

Fenômeno pop

Foto: Reprodução
 

Mesmo falecido há quase 17 anos, Mussum se tornou tão popular que chegou a ser lembrado durante a vitória do Rio de Janeiro na luta para sediar as Olimpíadas de 2016. Com o objetivo de ironizar a derrota de Chicago, que contava com o apoio do presidente norte-americano Barack Obama, os fãs de Mussum usaram uma imagem dele para brincar com o slogan da corrida presidencial dos Estados Unidos. Porém, no lugar de "Yes, we can", a imagem do trapalhão é associada à frase "Yes, we créu".

O microblog Twitter, aliás, acabou se tornando um dos principais pontos de encontro dos fãs do humorista. Foram eles que organizaram, em 29 de julho de 2009 - quando se completaram 15 anos da morte -, o Mussum Day, onde a tag #mussumday ficou em primeiro nos Trending Topics por uma boa parte do dia.

Leandro Santos Fernandes da Silva, blogueiro de 28 anos, é um dos fãs de Mussum. Atualmente, o rapaz comanda o perfil @mussumaliv, que tem mais de 103 mil seguidores. Ele conta que a ideia de homenagear o ídolo surgiu no final de 2008, quando criou uma conta no microblog.

Na época, o blogueiro explica que era moda fazer perfis fakes e ele decidiu fazer o tributo. "Eu ouvia muito Os Originais do Samba e, então, me lembrei do quanto ele era engraçadão, um ícone do humor, além de ter um grupo de samba e tocar super bem", diz. "Pensei: poxa, vou fazer essa homenagem, porque acho que é uma pessoa que merece ser 'revivida'".

Muso do politicamente incorreto

Foto: Reprodução
 
Mussum encena uma das esquetes do programa Os Trapalhões.

Leandro revela que cresceu assistindo Os Trapalhões. Na opinião dele, Mussum foi o melhor humorista do quarteto. "Ele era o único que não precisava interpretar um papel. Ao assistir, você percebe que tudo ali é real e que, mesmo se não tivesse gravando, ele faria aquilo do mesmo jeito".

No entanto, se ainda estivesse vivo, Leandro reconhece que Mussum talvez tivesse problemas em contar suas piadas. "Na época, tinha muita piada de negro, bêbado e homossexual e acho que as pessoas tinham uma maior facilidade em entender que uma brincadeira quase sempre é apenas uma brincadeira, e não uma ofensa pessoal".

O blogueiro dá um exemplo da atual situação, ao dizer que até faz piada de bêbado no Twitter, mas muitas pessoas respondem dizendo que não se pode brincar com bêbado, pois o alcoolismo é uma doença. "Isso é um problema, pois acho que a galera foi perdendo o senso de humor, de brincar com as coisas".

Como é possível ver, apesar de não ter chegado a completar 70 anos, Mussum continua nos divertindo com suas tiradas e bebedeiras. Ele acabou deixando uma grande e humorada lembrança, que ainda ecoa na boca de vários saudosistas e fãs. Wes, we créu! 

Fonte: Guia da Semana


| Blog Fino da Bossa: 70 anos de humor - MussumCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

FreeK.ajazZ


www.myspace.com/freek.ajazz

Imagine se além do shuffle, o iPOD tivesse um botão chamado jazz style, que quando você apertasse, todas as músicas da sua lista fossem tocadas em versão jazz. É mais ou menos essa a sensação que você tem ao assistir um show do freeKjazz, um septeto composto por bateria, baixo, guitarra, piano, trombone, trompete e sax barítono, que faz releituras de clássicos do rock e do pop.

Couvert Artístico: Homem R$15 Mulher R$10

Serviço
The Orleans - Vila Madalena
Rua Girassol, 398 - Vila Madalena - São Paulo, Brazil


| Blog Fino da Bossa: FreeK.ajazZCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )


Sexta-feira, 08.04 o Kabul convida para uma noite especialíssima, Estatuto da Gafieira com a participação de Márcio Lugó (Site Oficial | Facebook). Saiba um pouco mais sobre o cantor na entrevista concedida à Joven Pan.

Nesta edição, dividindo as carrapetas com o DJ Lenny a djéia convidada Georgia Nicolau tocando um set batucada!!!

Estatuto da Gafieira é:

Rafael Molina - Sax
Henrique Messias - Trompete
Mumu - Trombone
Renato Leite - Baixo
Pedro Henning - Bateria
Pedro Montagnana - Piano
Kit - Percussão
Eduardo Camargo - Violão
Alessa Camarinha - Voz
Cauê Benetti - Voz

+ DJ Lenny

Sexta-feira, 08.04 às 23h30 @ KABUL
15$ lista: reservas@kabul.com.br
20$: porta

Kabul
Rua Pedro Taques, 124 - Consolação - São Paulo


| Blog Fino da Bossa: Estatuto da Gafieira, Márcio Lugó, Georgia Nicolau e DJ Lenny no KabulCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Trechos do programa MPB Especial com Elza Soares



Trechos do programa MPB Especial com Elza Soares gravado em 1973, exibidos no programa Radiola na TV Cultura.


| Blog Fino da Bossa: Trechos do programa MPB Especial com Elza SoaresCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Produtora busca ator para interpretar o músico Luiz Gonzaga no cinema - G1

Longa será dirigido por Breno Silveira, de 'Dois filhos de Francisco'. Filmagens são previstas para o segundo semestre de 2011.



A Conspiração Filmes procura um ator para interpretar o músico Luiz Gonzaga no cinema. A produtora é responsável pelo filme "Gonzagas", que vai contar a vida do "rei do baião", sob a direção de Breno Silveira, de "Dois filhos de Francisco".

A produção busca homens entre 25 e 35 anos que tenham semelhança física com Luiz Gonzaga. Os candidatos têm até 10 de maio para entrar em contato com a produtora.

As filmagens são previstas para o segundo semestre de 2011.


| Blog Fino da Bossa: Produtora busca ator para interpretar o músico Luiz Gonzaga no cinemaCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )


Festival traz ao Brasil shows de Public Enemy e George Clinton - G1

Evento acontece na Arena Anhembi, em SP, nos dias 22, 23 e 24 de julho.
Ingressos custam R$ 100 e começam a ser vendidos nesta quarta (6).

O ícone do funk George Clinton, do grupo Parliament-Funkadelic, e os rappers do Public Enemy são as principais atrações internacionais do Black na Cena Music Festival. O evento acontece na Arena Anhembi, em São Paulo, nos dias 22, 23 e 24 de julho.

No dia 22, a programação traz Clinton, Sandra de Sá e o Baile do Simonal, homenagem a Wilson Simonal conduzida por seus filhos Max de Castro e Wilson Simoninha. No dia 23, Marcelo Yuca e Xis completam o line-up que conta com o grupo Public Enemy. No dia 24, as atrações são os rappers Redman, Thaíde e Racionais MCs.

Segundo o site oficial do festival, mais atrações serão confirmadas em breve. Serão 20 nomes nacionais e internacionais em mais de 30 horas de música. Os ingressos para o Black na Cena, dedicado à música e cultura negra, começam a ser vendidos nesta quarta-feira (6) por R$ 100 e R$ 50 (meia-entrada), preço do primeiro lote, por meio do site www.zetks.com.


| Blog Fino da Bossa: Festival traz ao Brasil shows de Public Enemy e George ClintonCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )


Sexta, 8 de abril - Lançamento do CD “A Coruja e o Coração”

A cantora Tiê lança seu segundo disco, “A Coruja e o Coração”, com produção de Plínio Profeta, em show no Auditório Ibirapuera. Depois da estréia com o minimalista “Sweet Jardim” (2009), Tiê reúne em seu novo trabalho canções autorais, parcerias e versões com arranjos mais encorpados e novos elementos, como a presença de bateria e percussão na maioria das músicas. No palco do Auditório, Tiê assume microfone, violão e piano e conta com o produtor do disco e multi-instrumentista Plínio Profeta, Naná Rizini e Gianni Dias e músicos convidados.

Duração: 90 minutos (aproximadamente)
Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos




Serviço:
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada)
Pelo site: http://www.ticketsforfun.com.br/ ou pelo telefone: 4003-5588
Informações: www.auditorioibirapuera.com.br.
Tel: 3629-1075 ou info@auditorioibirapuera.com.br
Auditorio Ibirapuera
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 2 do Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brazil


| Blog Fino da Bossa: Tiê lança seu segundo disco, “A Coruja e o Coração”Compartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Vida Besta - Entropia Jazz Bar


Vi no ácido vidabesta.com do Galvão


| Blog Fino da Bossa: Vida Besta - Entropia Jazz BarCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

DMC WORLD DJ CHAMPIONSHIPS 2010 - DJ ERICK JAY



DMC WORLD DJ CHAMPIONSHIPS 2010

DJ ERICK JAY representando o Brasil no campeonado mundial de DJs

Groove is in the heart!


| Blog Fino da Bossa: DMC WORLD DJ CHAMPIONSHIPS 2010 - DJ ERICK JAYCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )


Fica aberto até dia 17 de abril a expo Elemento Vazado, que conta com a participação de Ozeas Duarte, Daniel Melin, Celso Gitahy, Alto Contraste e Rodrigo Chã.
Saiba + no Catraca Livre

Segunda Feira dia 21 de Maio, No Folhateen da Folha de S Paulo, vai sair encartado um pequeno especial de Estencil e sobre a exposição e artes para serem cortadas. 



| Blog Fino da Bossa: Exposição: Elemento Vazado Estêncil arte na MatilhaCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )


Com cinco saxofones na formação, além de contrabaixo de pau, guitarra e bateria, o octeto Carambolá domina a arte do jazz brasileiro, expandindo os arranjos de mestres compositores e arranjadores como Severino Araújo, Gil Evans, Antonio Arruda, Moacir Santos, Juarez e Panicali, entre outros.

Calcando o trabalho na improvisação e na artesania dos arranjos, o Carambolá faz nesse show um tributo a Moacir Santos, interpretando sua c...lássica coleção “Coisas”, além de temas consagrados do Samba, Jazz e Choro arranjados pelos mestres.

Ouça Coisa nº4

Encontre mais músicas de Carambolá em Myspace Music


Carambolá é:

Sax alto/soprano-Daniel Laleska
Sax alto/clarinete-Amilcar Lobosco
Sax tenor/flauta-João Paulo Barbosa
Sax tenor/soprano-Flavio Bala
Sax barítono-Fabio Marins
Guitarra-João Nepomuceno
Baixo-acústico-Guto Brambilla
Bateria-Wagner Chuim

$10 Porta / $5 Lista / $30 Consuma
$7 Porta / GRÁTIS Lista / $30 Consuma.

listaberlin@gmail.com, assunto lista 05-04 (para listas enviadas até as 20h)

A partir das 22h (show com duas entradas).


Serviço
Clube Berlin
Rua Cônego Vicente Miguel Marino 85, São Paulo


| Blog Fino da Bossa: Carambolá nas Jazz Nights! do Berlin Estudio e BarCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Ana de Hollanda, ministra da Cultura

"Não há como distribuir cultura sem o direito autoral"

Nenhuma das trocas de ministro deste ano foi mais ruidosa do que a substituição de Juca Ferreira por Ana de Hollanda, no Ministério da Cultura.

Por Rodolfo Borges

Antes mesmo de tomar posse, a ministra, até então mais conhecida como irmã do compositor Chico Buarque de Hollanda, anunciou a revisão do anteprojeto da nova Lei de Direitos Autorais, que prevê maior acesso do consumidor à obra de autores e artistas.
A lei atual é de 1998 e está defasada diante de novidades como a profusão de músicas na internet. Por isso, a revisão da legislação começou a ser debatida ainda quando o cantor  Gilberto Gil ocupava a pasta da Cultura (2003-2008) e se intensificou com  Ferreira, recebendo contribuições nas sessões de consulta pública. 
Uma das maiores polêmicas da proposta elaborada na gestão passada era a figura da licença não voluntária, que permitia ao presidente da República autorizar a autorizar o uso de obras artísticas sem a anuência da família do autor já falecido.  
A criação da licença pretendia impedir que os herdeiros de artistas dificultassem a exposição ou reprodução de suas obras – o autor vivo não teria sua vontade questionada. 
O anteprojeto também autorizava a dispensa de pagamento de direito autoral em alguns casos, especialmente para fins didáticos. Mas, para alguns representantes da área cultural, brechas como essa podem prejudicar os artistas. 
“A democratização da cultura não pode passar por cima do direito autoral”, disse a ministra à DINHEIRO. Em 2009, último dado disponível, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad)  arrecadou R$ 374 milhões só na área musical. 

DINHEIRO – O anteprojeto que cria a nova Lei de Direitos Autorais foi fruto de 80 reuniões setoriais, sete seminários nacionais e do estudo da legislação de 20 países. Por que revê-lo?

ANA DE HOLLANDA – A discussão não se esgotou. Quando o Ministério colocou em sua página da internet uma proposta de lei, a maior parte das posições era de questionamento. O que foi enviado à Casa Civil pelo antigo ministro nos foi devolvido, como todas as propostas enviadas no fim do governo anterior. Tenho de rever o projeto e mandar de volta. Como o texto enviado à Casa Civil não era exatamente o mesmo que estava no site, eu não tinha como endossar a proposta. Vamos fazer essa análise. 
DINHEIRO – Como vocês pretendem avançar na discussão?

ANA – Vou montar uma equipe de consultores e juristas com visões diversas. Que-remos chegar a uma proposta que atenda à demanda da área criativa, que é a que mais se mostrou insatisfeita com as mudanças apresentadas, e do resto da sociedade. 
DINHEIRO – Há algo que a incomodava particularmente no anteprojeto?

ANA – Não. No geral, acho que o projeto merece uma discussão maior, porque só o fato de ter um percentual muito grande de insatisfação em relação a ele é suficiente para isso. Ainda nem consegui ler o texto que foi mandado pela Casa Civil, nem acho que seja o caso, porque não sou eu que vou analisar. Minha responsabilidade é de ministra.
DINHEIRO – Seu posicionamento foi encarado como tendencioso, favorável ao  Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), que arrecada os direitos de reprodução musical.

ANA – Isso não é justo. A Academia Brasileira de Letras, a Câmara Brasileira do Livro e outros setores que não têm ligação nenhuma com a música também rejeitaram o anteprojeto. Assim como muita gente das áreas de fotografia, design, cinema e artes gráficas reclamou da forma como estava a lei. O Ecad é uma dessas associações que reclamaram. Não represento o Ecad. Faço parte de uma associação de músicos e compositores porque isso é obrigatório. Qualquer pessoa que trabalha na área de música tem de estar ligada a uma associação, e o ex-ministro Gilberto Gil também estava. 
10.jpg
"Arquitetura, moda e design já são a maior parcela da cadeia da indústria criativa, com 82,8% do mercado"
A São Paulo Fashion Week foi um dos eventos que fez a cadeia da moda crescer no País 
DINHEIRO – É possível democratizar o acesso à cultura sem afrouxar os direitos de autor?

ANA – Sim. A democratização da cultura não pode passar por cima do direito autoral. São conquistas quase trabalhistas. Ter sua profissão reconhecida como um trabalho que lhe dá direito sobre sua obra é uma reivindicação muito forte da área cultural e criativa. Há a possibilidade de as pessoas abrirem mão de seus direitos e colocar o conteúdo na internet. Mas os autores, escritores e mesmo cientistas têm de ter resguardados seus direitos, que, no último caso, demandam anos de pesquisa. Para democratizar, temos todo interesse, por exemplo, no vale-cultura (benefício no estilo vale-refeição), uma forma de estimular o consumo da produção criativa.
DINHEIRO – Qual é a principal meta do ministério para o primeiro ano?

ANA – As praças do PAC (complexos com salas de cinemas, bibliotecas e estrutura para esportes), que vamos administrar junto com outros ministérios. As 400 primeiras já foram selecionadas. Vamos preparar o manual para as secretarias municipais adequarem seus projetos e receberem a verba. Para este ano, temos R$ 222 milhões que serão destinados à produção de 200 praças.
DINHEIRO – A sra. anunciou a criação de uma secretaria para cuidar da economia criativa. O que é isso?

ANA – Estamos interessados em toda indústria cuja matéria-prima é a criatividade, que envolva habilidade e talento individual, com potencial de crescimento econômico e criação de empregos por meio da exploração da propriedade intelectual. Mas o conceito de economia criativa é mais amplo que o de indústria criativa. A indústria criativa engloba apenas as áreas mais organizadas, como arquitetura, design e moda. Temos de pensar no mundo da criação alternativa, que está na informalidade. São os artesãos, os músicos, os artistas plásticos.
11.jpg
"O ministério estava um pouco ausente nas decisões de patrocínio da Lei Rouanet"
O ex-ministro Juca Ferreira, que trabalhou pela mudança na Lei Rouanet 
DINHEIRO – Qual o objetivo prático da secretaria?

ANA – O primeiro objetivo é medir a economia criativa com mais clareza, para podermos dimensionar seu peso no PIB. Nossas medições são bem antigas. Um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro ( Firjan), de 2006, estima que a cadeia criativa responde por 16,4% do PIB local, mas esse dado se restringe ao Rio. Vamos fazer um estudo como esse para medir a economia como um todo, que ainda é muito informal. Imagino que tenhamos esse quadro mais claro dentro de um ano. Esse é um dado fundamental para o Estado redimensionar sua política em relação ao mundo da cultura. A informalidade é um problema. Já quando falamos da indústria criativa temos uma noção mais clara, porque o trabalho é formal. Nesse universo, arquitetura, moda e design são a maior parcela da cadeia, com 82,8% do mercado, 82,5% dos estabelecimentos e 73,9% da massa salarial. Isso representa um peso muito grande. São os setores mais bem organizados da economia criativa. 
DINHEIRO – Como a sra. chegou ao nome de Cláudia Leitão para essa secretaria?

ANA – Ela tinha sido secretária de Cultura no Ceará, mas eu vinha acompanhando seu trabalho na área de economia criativa. Ela esteve na Austrália fazendo um trabalho muito interessante e realizou um estudo na região do Cariri, no interior do Ceará, nesse sentido. A secretaria vai ser transversal a todo o trabalho do Ministério da Cultura.
DINHEIRO – A retirada do selo Creative Commons, que disciplina a reprodução gratuita de conteúdo,  do site do MinC causou polêmica no meio digital, porque foi visto como um retrocesso no estímulo ao compartilhamento de informações pela internet. O que baseou a decisão? 

ANA – A questão do selo é administrativa. Não havia contrato ou licitação que justificasse a presença no site do ministério. Não é uma questão política. Eu respondo pela página oficial do ministério, que não é o mesmo que um blog. 
DINHEIRO – O orçamento do ministério, de R$ 2,5 bilhões, é suficiente?

ANA – O orçamento é bem maior do que antes (em 2003, por exemplo, o orçamento era de R$ 287 milhões). Claro que o ministério cresceu muito nesses anos, mas as demandas são maiores. Existem as emendas parlamentares, que atendem a alguns projetos específicos. Mas só agora, que foram anunciados cortes, vamos lidar com a questão orçamentária. 
DINHEIRO – O Programa Nacional de Fomento à Cultura (Procultura), que substitui a Lei Rouanet (dá incentivos fiscais a empresas que patrocinam cultura), ja foi encaminhado ao Congresso. Ele soluciona os gargalos identificados depois de 20 anos de Lei Rouanet?

ANA – No Procultura existe um favorecimento maior para o Fundo Nacional de Cultura (o fundo que recolhe os recursos da renúncia obtida pela Lei Rouanet). É uma grande vantagem em relação à legislação anterior. Representa uma possibilidade maior na forma de dedução para o fundo nacional, que vai ser gerido de uma forma mais democrática, passando pelas comissões de cultura. Tudo isso já está previsto para a seleção de projetos prioritários, uma evolução em relação à simples vinculação do patrocinador com o patrocinado, que deixava a seleção muito na mão dos patrocinadores. O ministério estava um pouco ausente, o que prejudicava as políticas culturais de áreas hoje menos favorecidas.



| Blog Fino da Bossa: Ministra da Cultura Ana de Hollanda fala sobre o direito autoralCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Márcio Lugó show na sala Crisantempo



Márcio Lugó @ Sala Crisantempo

Sala Crisantempo
R. Fidalga, 521

Dias 1 e 8 de abril - 21:30
Ingresso: R$20
reservas: contato@marciolugo.com


| Blog Fino da Bossa: Márcio Lugó show na sala CrisantempoCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Samba na Casa do Gato @ Casa da Cultura Digital


Samba na Casa do Gato @ Casa da Cultura Digital

- banda Bora Barão (choro e samba)
- comidinhas
- cachaça
- cerveja

.: Bora Barão :.

Idealizado pelo clarinetista e cantor Klayber Varella, o grupo musical Bora Barão interpreta clássicos do choro e do samba paulistano, além de composições das novas gerações do samba de raiz. O sexteto é formado por músicos de choro da noite paulistana e também do berço do samba:

Klayber Varella (cantor/clarinete)
Flavio Rubens (clarinete/sax)
Samuel Silva (violão de 7 cordas/cavaquinho)
Alexandre Moura (violão de 7 cordas/cavaquinho)
Tigana Macedo (pandeiro)
Alysson Bruno (surdo/percussão)


.: Almoço :.

Entrada: Caldinho de feijão com couve
Principal: Picadinho de mandioquinha com proteína vegetal e arroz
Sobremesa: Doce de abóbora de colher

Só 10 mango!

Tudo feito pela chef Déa Paulino, a convidada desta edição!


+ 2ª Mostra Internacional de Vídeos Toscos (tranquilo?)

e, é claro, e sempre:



Casa da Cultura Digital
Rua Vitorino Carmilo, 459 - Santa Cecília
São Paulo, Brasil
Entrada $5


| Blog Fino da Bossa: Samba na Casa do Gato @ Casa da Cultura DigitalCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )


Sexta-feira, 08.04 o Kabul convida para uma noite especialíssima, Estatuto da Gafieira com a participação de Márcio Lugó (Site Oficial | Facebook). Saiba um pouco mais sobre o cantor na entrevista concedida à Joven Pan.

Nesta edição, dividindo as carrapetas com o DJ Lenny a djéia convidada Georgia Nicolau tocando um set batucada!!!

Estatuto da Gafieira é:

Rafael Molina - Sax
Henrique Messias - Trompete
Mumu - Trombone
Renato Leite - Baixo
Pedro Henning - Bateria
Pedro Montagnana - Piano
Kit - Percussão
Eduardo Camargo - Violão
Alessa Camarinha - Voz
Cauê Benetti - Voz

+ DJ Lenny

Sexta-feira, 08.04 às 23h30 @ KABUL
15$ lista: reservas@kabul.com.br
20$: porta

Kabul
Rua Pedro Taques, 124 - Consolação - São Paulo


| Blog Fino da Bossa: Estatuto da Gafieira, Márcio Lugó, Georgia Nicolau e DJ Lenny no KabulCompartilhar com Twitter|Compartilhar com Facebook

Dê sua opinião ( 0 )

Related Posts with Thumbnails